segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Movimento Pijaminha para o Natal de 2008

Até 12 de Dezembro, junte-se a nós nesta causa!

Para recém-nascidos ou mesmo prematuros (pelo que o tamanho deverá ser o zero ou mesmo menor, se possível):

  • botas
  • gorros
  • casacos de malha ou lã
Para crianças de todas as idades, menino ou menina, dos 0 aos 16 anos:

  • pijamas
  • robes
  • pantufas, chinelos e meias
Numa ideia de nossa própria autoria, e porque sabe sempre bem na hora de dormir, queríamos oferecer a cada uma das nossas crianças, uma história de encantar:

  • livros
Pedimos no entanto a compreensão de todos para o seguinte: estes serão bens para oferecer, e como tal deverão ser novos!
Bem sabemos que há coisas que, mesmo usadas, se encontram em muito bom estado, e que no ano passado aceitámos bens em segunda mão. Esses bens foram encaminhados para várias instituições, mas esse é um trabalho que pode ser feito por qualquer um de nós, em qualquer altura do ano.
A ideia principal do Movimento Pijaminha é oferecer um presente; vamos às instituições, lidamos directamente com as crianças, pelo que não fará sentido levar algo que entretanto já foi usado.

Formas de colaborar:

Porque somos um grupo pequeno de amigos, que se dedicaram a este projecto no tempo livre pós-laboral, não somos obviamente uma instituição, e não temos por isso um estabelecimento onde possam ser depositadas aquelas ofertas.

Para o efeito, criámos o nosso apartado:

Movimento Pijaminha,
Apartado 45
EC Cacém
2736-999 Cacém

Temos plena consciência de que enviar pelo correio não será a forma mais prática, é certo, e estamos a trabalhar no sentido de virmos a ter em breve um ou dois pontos de recolha, mas para já é-nos de todo impossível estruturar as coisas de forma diferente.
Mais informamos que estaremos disponíveis, para qualquer questão, através dos nossos contactos.

Muito obrigada a todos!

9 comentários:

José Faria disse...

Permitam-me acrescentar que na minha opinião, a solução para os problemas de carências várias que tentam dar resposta como tenta este movimento, não é criar-se mais e mais e mais um grupo ou movimento de angariação de bens para os mais necessitados, mas sim reforçar os já existentes.
Existem muitas Instituições de assistência e de solidariedade carentes de voluntários.
A AMI, Luta contra a Pobreza e tantas de que de momento não me recordo, mas que existem. Basta até pegar na lista telefónica para as encontrar a todas.
É para aí que deve ser direccionada a nossa vontade, o nosso voluntariado, a nossa prestabilidade por causas nobres como esta que motivou a criação do "Movimento pijaminha".
Mais um caso isolado sem meios, instalações de armazenamento, nem de transporte!?
Acho que a melhor forma é integraren-se numa das instituições já existentes.
Assim, sim, haverá organização, instalações e credibilidade no trabalho social e solidário a desenvolver-se.
Mas, por questões de cidadania e justiça social, melhor seria divulgar e desmascarar na praça pública, as razões que motivam essa carência de meios a tantas famílias, às quais querem oferecer o que os outros dão.
É preciso denunciar, não é dar esmolas aos coitadinhos.
Coitadinhos são todos aqueles que não lutam por uma sociedade mais justa.
Façam como entenderem, mas que há muitas Instituições a precisar dessa vossa solidariedade integreda, isso é verdade.

Elsa disse...

Creio que o objectivo deste movimento não é propriamente ajudar os mais necessitados, pelo menos no sentido a que se refere o Sr. José Faria. Se lerem atentamente o blog verão que a ideia é dar um presente a uma criança, seja ela carenciada (no sentido "económico") ou não... são crianças carenciadas sim, mas num outro sentido. A participação neste movimento é para quem quer, e não exclui outro tipo de participação junto de instituições de assistência e de solidariedade social, cuja acção é sem dúvida de louvar, mas reforço que penso serem coisas distintas...
Cumprimentos,
Elsa Nascimento

Movimento Pijaminha disse...

Caro José,

Ainda que concordando de uma maneira geral com as suas palavras, permita-me dizer que não é por haver um problema maior que desvalorizamos os restantes; não é por não se conseguir deitar a mão à raiz que vamos deixar de nos preocupar com as consequências.
De facto, este país tem problemas graves e compete-nos a todos nós lutar por uma sociedade mais justa. Mas julgo que misturou um pouco as questões, quando uma coisa não invalida a outra.

Não somos uma instituição nem temos, de facto, uma estrutura organizada com meios e estabelecimento próprio para o efeito. Mas também, até à data, nunca o pretendemos ser!
Aquilo que diz não faz sentido quando o nosso projecto começou precisamente por nos informarmos a propósito duma necessidade real. E quando na verdade aquilo que fazemos é canalizar uma vontade particular de ajudar solidariamente, colaborando de forma útil com as instituições já existentes.

Há de facto muito trabalho a desenvolver neste país, mas não vamos confundir as coisas. Não se trata aqui de dar esmolas ou fazer de quem quer que seja "uns coitadinhos".
Trata-se sim de associar uma vontade particular de ajudar às necessidades reais das instituições, que daquela ajuda precisem.
E lembrar que, mais do que por palavras, se pode pode realmente agir e fazer algo que verdadeiramente interesse!

Os melhores cumprimentos,
Carla Pereira

Anónimo disse...

Caro José,
creio que se uma minoria da população se desse ao trabalho de ter uma acção activa na ajuda comunitária e social, todas as falhas e necessidades sofreriam por certo um decréscimo.
Estamos perante uma pró-actividade muito positiva e sem espera de qualquer retorno.
Obviamente que não atinge o motivo destas necessidades mas creio que essa responsabilidade não é de nenhuma associação, quer seja AMI ou uma mais pequena.
Essa responsabilidade deve-se aos agentes de governação ou a quem de poder.
Não estamos num meio empresarial a medir lucros onde empresas maiores compram as menores com um bom produto, mas num meio social onde o que conta é o que fazemos pelo próximo.
E permita-me deixar uma opinião pessoal. Creio que ir para a praça pública munidos de retórica e palavreado floreado com título de reaccionários não vai efectivamente fazer nada. As palavras são muito bonitas mas são as acções que mudam a realidade.
Se tem algum poder para ajudar, como me fará crer pelo seu blog, porque não ter então uma ajuda activa e providenciar meios para a distribuição destes donativos perantes as crianças e instituições? Ou agendar uma parceria e fazer um levantamento de necessidades na sua àrea onde possamos ter uma acção que, por muito modesta que seja, é de certo um colmatar de uma falha como uma falta de financiamento de uma creche, hospital ou a ajuda de uma família. Seria uma acção de louvar que espelha realmente o desenvolvimento que a Maia tem tido a olhos vistos.
Deixo aqui a sugestão.
Obrigado.

Anónimo disse...

Boa noite,

Antes de mais, gostaria de vos felicitar pela iniciativa.
E falar-vos de uma ideia identica que surgiu a um pequeno grupo de alunos, do qual faço parte.
Somos da escola secundária de Molelos (concelho de Tondela, distrito de Viseu) e criámos o P.H.E. (Projecto Humanitário Escolar) que pretende sensibilizar a comunidade da nossa escola para a necessidade de ajudar os mais carenciados. Tendo eu recebido alguns mails sobre o "Movimento Pijaminha" achei interessante fazermos um recolha na nossa escola para contribuir. No entanto, ao pesquisar na internet sobre o referido movimento, constatei que (ao contrário do que pensava) não é realizado pelo IPO, mas sim por vocês.
Como tal, gostaria de saber de que modo podemos ajudar e se enviamos os pijamas para vocês ou directamente para o IPO (obviamente que faremos uma selecção, pois não tencionamos enviar roupa em más condições).

obrigada, Cátia.

Movimento Pijaminha disse...

Olá Cátia.

Como disse e bem, este movimento não é realizado pelo IPO. É um movimento independente, pelo que não poderá fazer chegar o seu contributo àquela instituição.

Se quiser colaborar connosco neste projecto, e uma vez que nos escreve de longe, a única forma será enviar a sua oferta directamente para nós, via correio, para o apartado criado para o efeito.

Obrigada.
Os melhores cumprimentos,
Carla Pereira

Anónimo disse...

Olá nós somos a carina e a adriana.Estamos a fazer um trabalho na disciplina Área de projecto do 8ºano sobre solidariedade, e gostavamos ajudar a vossa instituição.
Gostavamos de saber o que precisam neste momento para vós podermos ajudar.

Gostavas de obpter uma resposta da vossa parte.


Com melhores conmprimentos da adriana e carina.

Movimento Pijaminha disse...

Olá Carina, olá Adriana! :)

A resposta ao que perguntam está precisamente no post onde deixaram o vosso comentário.
Se quiserem colaborar com o Movimento Pijaminha poderão enviar um daqueles bens para a morada do nosso apartado, que nós depois faremos chegar ao melhor destino.

Obrigada.
Um beijinho,
Carla Pereira

19cl enfermagem disse...

oi
acham que ainda dá para enviar pijamas para as crianças?é que so agora vi o blog
beijinhos
e parabéns pelo trabalho